20 anos nos Estados Unidos
Este é meu primeiro livro e também o que deu origem a série desta DECISÃO CORAJOSA de ter imigrado aqui para os Estados Unidos.
um pouco sobre o livro
Esta é a minha história. Narro, neste livro, como foi a aventura de ter imigrado aqui para os Estados Unidos, New York, em 2001, com toda a família.
Como foi a experiência de ser um imigrante que desde o início conseguiu acertar a mão e continuar trabalhando com computadores e como graphic designer para sustentar a família. Logo em seguida, me tornei dono de um small business de tecnologia na “cidade que nunca dorme” com a visão de apoiar as pessoas e os small businesses a crescer e a prosperar através da tecnologia e do ambiente online.
Como foi entender como tudo funciona aqui na América. Vir morar e viver definitivamente num lugar com língua que eu ainda não dominava, conviver com costumes diferentes e uma maneira diferenciada de se fazer business.
Também contém direções úteis para você que formou seu próprio business e se viu forçado a se tornar um empreendedor. Direções estas que desejo ser úteis de como eu usei a tecnologia e o ambiente online para ser o dono de um business aqui nos Estados Unidos, em New York City, Long Island City, Long Island, New Jersey e Connecticut.
Este livro está dividido em duas partes. Na Parte I está a minha história e na Parte II, abordo como planejei as estratégias que foram utilizadas no ambiente online para extrair faturamento para meu business. E também como foi possível construir uma forma de manter o fluxo constante de novos clientes neste tempo de “vida online dos negócios”.
E o desafio de aprender tudo rapidamente para poder começar uma nova vida e construir um novo caminho para uma geração inteira que viria pela frente.
CONTEÚDO
Onde tudo começou
ficar no Brasil
Vamos para a Disney
pisando nos USA
Deixando para trás
Vamos todos para NYC
Nos Estados Unidos
o começo da mudança
New Yok
cidade que não dorme
Recomeço
aprendendo sobre tudo
Capítulo 1
A vida sempre muda após algum acontecimento que passa a ser um divisor de águas.
Em 1986, vivíamos um ano muito atribulado com o Plano Cruzado, que deveria acabar com a inflação, mas elevou a dita cuja para a casa de mais de 80% ao mês. Não gosto nem de lembrar disso.
Em novembro daquele ano, completei meus 23 anos. Eu trabalhava na IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil) como operador de computador. Minha mãe já trabalhava lá como telefonista (profissão que foi extinta há muito tempo) e havia conseguido marcar para mim uma entrevista para uma das vagas de seguidor de compras. Consegui ser contratado e fiquei naquela função por mais de um ano. Certo dia ouvi pelos corredores que estavam planejando montar um centro de processamento de dados, um CPD. Busquei saber quem seria o responsável pelo departamento e consegui, então, uma entrevista com ele.
O processo de transferência de um departamento a outro, numa estatal, tinha certa burocracia, mas em pouco tempo consegui a transferência para o CPD. Finalmente, havia conseguido o primeiro trabalho dentro da área de processamento de dados e começava aí a minha carreira em computadores, depois de ter desistido, por motivos de força maior, da engenharia civil.
Aconteceu algo inesperado. Pelas regras da IMBEL, parentes diretos não poderiam trabalhar no mesmo local. Então, minha mãe, sem outra opção, fez um acordo e saiu. “Deixe o menino aí que eu saio e consigo outro trabalho” (sempre somos meninos para nossos pais), disse ela.
A profissão de telefonista, naquele tempo, era bem remunerada e havia muita procura por bons profissionais, por ser uma área crítica da empresa. Logo ela conseguiu uma vaga em outra grande empresa de engenharia, a Hidroservice, e lá minha mãe fez amizade com uma moça que tinha um irmão que vivia em New York City já há alguns anos. A amizade entre elas foi se estreitando e as conversas sobre a possibilidade de realizar uma mudança na vida e ir para New York começaram. Entre as primeiras conversas e o embarque passaram-se cerca de oito a dez meses. Isto foi em 26 de novembro de 1986.
Eu e meu irmão ficamos no Brasil e lá se foi minha mãe para New York. Foi um momento difícil para nós dois. Já não vivíamos com meu pai há muitos anos e agora estávamos somente eu, ele e minha avó materna, vivendo em Campo Limpo, em São Paulo.
Capítulos
Páginas
Depois de quase 20 anos vivendo aqui, nos Estados Unidos, comentei com um cliente que esta aventura de vir para a América (como costumamos dizer por aqui) daria um bom livro. “Então pense em escrever um, meu caro”, disse ele. Bem, essa sugestão foi amadurecendo, criou forma e está aqui materializada neste livro.
Não quis escrever um livro do tipo “eu sofri, mas venci”. Por isso organizei os pensamentos para lembrar e contar os acontecimentos mais relevantes nestes 20 anos, o que me exigiu bastante esforço, concentração e, principalmente, controle emocional. Relembrar toda essa trajetória foi um exercício muito compensador.
Condensar o necessário para colocar neste primeiro livro foi um desafio. Selecionei os fatos mais relevantes em ordem cronológica buscando um tipo de narrativa leve para que você tenha uma leitura agradável, emocionante e envolvente. Venha conhecer a grande aventura de ser um brasileiro que imigrou e se tornou dono de small business nos Estados Unidos.
May the Lord be with you! ><>
o autor.
Eu sou Jefferson Carvalho. Nasci na cidade de São Paulo, capital do estado de São Paulo, em 1963 no quinto dia do mês de Novembro, na Clínica do Ipiranga, que ainda existe até os dias de hoje e que fica bem próxima ao Museu do Ipiranga. Bem paulista mesmo! Filho de Altair e Ênola, dois jovens que se casaram em 1962.
Nasci dezessete dias antes da tragédia com o presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy. Meu pai, filho de portugueses, e minha mãe, filha de italianos. Meu pai exercia uma profissão chamada mecanógrafo, ou seja, fazia consertos em máquinas de escrever. Conhecia as Olivetti e as Remington como ninguém. Era um técnico muito competente. A minha mãe, uma dona de casa muito guerreira, se tornou uma telefonista também muito competente; mas na tarefa de mãe foi, e é, extraordinária. Desta mistura genética fui formado.
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